De fato, pretos e pardos são negros *
(E de direito também).
Revendo aqui, no maravilhoso livro Encore une mer à traverser, do poeta haitiano René Depestre, as razões da derrocada de seu país depois de ter-se tornado, em 1804, a segunda nação independente das Américas e a primeira república nascida de uma rebelião de escravos – aliás, foi a única vitoriosa em toda a história da escravidão africana -, somos forçados a voltar a um tema complexo: o da moderna acepção do vocábulo “negro” no contexto da luta contra a exclusão.